Deus nunca é tão Deus precisamente quando me falta.
Quantas vezes nos extasiamos diante de Deus! Ele é o Belo, o Grande, o Amor, a Brisa suave de
Elias. Tiramos as sandálias dos pés nesses momentos. Mas quantas e quantas vezes ele me faz falta!
Corro de um lado para o outro na esterilidade do activismo. Não me dou conta de suas insinuações e
inspirações. E no frenesim das correrias ele me faz falta. Parece que não me vê, não me ama, me
deixa na agitação. Nessas horas tenho vontade de gritar com o salmista: "Por que me escondes tua
face? Onde estás? Onde estás?" Sim, Deus é mais Deus quando me faz falta.
François Varillon
Sem comentários:
Enviar um comentário
Salvé Regina!