8.2.20

Eutanásia (?)

“A Eutanásia não acaba com o sofrimento, acaba com uma vida”, diz Bispo de Braga”
 
Eutanásia: Bispo de Braga envia Carta aberta a deputados portugueses.
 

As declarações de Dom Nuno Almeida estão expressas em uma carta aberta dirigida aos deputados portugueses para considerar que “Com a eutanásia e o suicídio assistido provoca-se deliberadamente a morte de outra pessoa (matar) ou presta-se ajuda ao suicídio de alguém (ajudar a que outra pessoa “se mate”).
 
“A eutanásia não acaba com o sofrimento, acaba com uma vida!”.
Através do site da Arquidiocese de Braga, numa carta aberta dirigida aos deputados da Assembleia da República o Bispo afirma que “a eutanásia não acaba com o sofrimento, acaba com uma vida!”.
Dom Nuno Almeida considera que, tanto a eutanásia, quanto a obstinação terapêutica, “desrespeitam o momento natural da morte (deixar morrer) “, dado que a primeira antecipa esse momento e a segunda “prolonga-o de forma artificialmente inútil e penosa”.
 
Se eu fosse Deputado… respeitaria o momento natural da morte
 
A Assembleia da República agendou para 20 de fevereiro o debate em torno de sobre a despenalização da eutanásia em Portugal.
“Se neste momento fosse deputado pensaria conscientemente, livremente e responsavelmente nas pessoas, especialmente nas mais frágeis.
 
No momento de decidir o voto não poderia dar prioridade a estratégias políticas, ideológicas ou a orientações partidárias”, afirma Dom Nuno em sua carta aberta.
O Bispo auxiliar de Braga afirma também em sua carta que se fosse deputado o seu “voto seria não” e realça que como cidadão e como crente, diz “não à Eutanásia e ao suicídio assistido”.
 
A vida não é objecto, é dom de Deus
 
Dom Nuno recorda que há doentes que se sentem mortos “psicológica e socialmente”. Eles “mergulharam numa vida sem sentido e experimentam a mais profunda solidão” de onde vem um questionamento: “quererão realmente morrer ou quererão sentir-se amados”.
 
Em sua carta aberta o Prelado sublinha que, para os crentes, a vida “não é um objecto” de que se possa dispor arbitrariamente, mas “é dom de Deus e uma missão a cumprir” e conclui que “não é lógico contrapor o valor da vida humana ao valor da liberdade e da autonomia”.
 
Por que respeitar a vontade expressa num momento, e não noutro?
Sabe-se que “nunca pode haver a garantia absoluta” que o pedido de eutanásia “é verdadeiramente livre, inequívoco e irreversível”, pois, é sabido que, em fases terminais, “sucedem-se momentos de desespero, alternando com outros de apego à vida”, destacou Dom Nuno Almeida para, em seguida questionar: Que certeza pode haver de que o pedido da morte é bem interpretado, talvez mais expressão de uma vontade de viver de outro modo, sem o sofrimento, a solidão ou a falta de amor experimentados, do que de morrer?”, são perguntas cogentes que o bispo auxiliar de Braga faz aos deputados portugueses em sua carta aberta sobre a Eutanásia endereçada aos deputados da Assembleia da República.
 
Fonte - e subscrevo:
 
 



 

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