5.7.16

Querido Santo António

Santo António
 
Testemunho
 
Não foi à toa que há uns dias, resolvi publicar o tão já (re)conhecido Responso de Santo António. Na verdade, há algum tempo na desesperada procura de umas quantas páginas já impressas de um trabalho em curso que bastante me importa, parei, pensei. Consultei colegas e o pessoal da casa: nada! Revirei pastas, os dispositivos que uso, ora num ou noutro local e nenhuma pista à vista. Em lugar nenhum estavam. E ai que o tempo corre e o prazo expira...
 
Rezar... Ah..., a tal da oração a Santo António..., Ó Santo milagreiro, valei-me! Encontrei o 
Responso e aflita, "usei-o". Foi mais isso que rezar, sim..., como quando acreditava na fada que
vem colocar um doce no travesseiro quando nos cai um dente de leite. E então, nada. Nada de
nada aconteceu no dia seguinte e volto a revolver todos os cantos, as prateleiras da estante,
arquivos e sei lá que mais, acreditando já que distraída, teriam ido parar ao lixo. É que isto tem
vindo a ser feito por partes. E o prazo, o prazo de entrega a chegar... E eu que nem sou
desorganizada...!
 
Santo António, ó Santo e agora?
Agora, agora "rezas" de verdade!
 
E assim foi. E assim e então foi que ao terceiro dia me deparei com esse bloco de páginas entre
a pilha de livros, dossiers, papeis, agenda e algo mais  que costumo ter no lado direito da
minha secretária. Mesmo ali. Todo esse tempo. Sim, sou organizada. Essa pilha vai
decrescendo na medida em que arrumo assuntos e cada coisa por sua vez a seu tempo. Era
agora que precisava.  Esperava ainda ser despachada mas não bem ali...
 
Lá estavam as (bem) ditas páginas, bem como o apontamento escrito do ficheiro em que as gravei.
Ambas reencontradas, meu querido Santo, Santo António milagreiro...
Recuperando a lucidez, agradeci-lhe e então recordei que antes de tudo isto, havia já 
publicado aqui, na data em que se celebra o seu dia, uma outra oração na qual, o Santo nos
fala que muito lhe agradam aqueles... transcrevo:
 
"Quero que sejas mais assíduo ao Santíssimo Sacramento; mais devoto para com a nossa Mãe,
Maria Santíssima; quero que propagues a minha devoção e ajudes meus pobres. Oh! Quanto
isso me agrada ao coração! Não sei negar nenhuma graça àqueles que socorrem aos outros por
meu amor..."
 
Faltas, as minhas faltas... Mas o Santo corrige-me: deu-me hoje a oportunidade de cumprir um
destes seus pedidos. Um caso urgente. No qual e praticamente todo o dia me ocupou. Conto
isto e apenas para me dizer, sim, a mim, que se este Santo de facto nos vale, por graça de
Deus, também nos chama a atenção  para a parte que nos cumpre realizar a favor do próximo.
 
É graça! Quantas horas não me poupou a mim em refazer as tais páginas desaparecidas?
 
Que me falta a mim, se Deus me daria não só o tempo, todo esse em que as procurei, bem
como a capacidade e a energia que à noite tivesse retirado ao do sono? Apela-me à Fé, à
Gratidão, Compaixão, às necessidades do próximo, meus irmãos...
 
É ganho, ganho ainda mais afeição ao Santo. Tudo é graça, tudo o que me vem do Senhor!
 
"De que nos vale a fé sem obras?"
 
Deus acorda-nos através dos Santos.
 
Testemunho e abraço duplamente grata, a tarefa que tenho em mãos, 
Ámen.
 
 

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Salvé Regina!